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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Dicas para viajar sozinho para relaxar....

Rota do mochilão: sudeste asiático 
(Tailândia, Laos, Vietnã, Camboja, Malásia e Indonésia)
Chamar o sudeste asiático de “rota do mochilão” é injusto, já que a infraestrutura turística por lá está bem mais desenvolvida do que era. Mas é precisamente essa fama de bad boy (do tipo que, no fundo no fundo, é bonzinho, sabe?) que atrai a mulherada viajando sozinha. Prova disso, é que o Vietnã é considerado o destino mais seguro do mundo para mulheres, segundo a companhia de seguros norte-americana Aon – e vocês sabem como os americanos são obcecados pela segurança, certo? Laos e Tailândia são os destinos mais badalados, mas há o risco de pequenos furtos. Fique de olho nos seus pertences. Se quiser arrumar companhia, não se delongue em Bangkok, a capital tailandesa que se parece muito com um “McDonald’s do turismo”. Há muitas famílias, casais, grupos de amigos passando férias – ou seja, ninguém procurando conhecer gente nova. Se mande para o resto do país e aproveite os relaxantes spas. Na Malásia e na Indonésia, use roupas modestas, já que são países predominantemente muçulmanos.
 Tailândia 
Grandes capitais: Londres, Paris, Nova York Amsterdã, Buenos Aires e Roma
Não é regra, mas normalmente as capitais têm tantas atividades culturais que vão ocupar bastante do seu tempo. Museus, peças de teatro, monumentos, parques, eventos, lojas e outlets, restaurantes estrelados... Tanta coisa que fica difícil escolher! A desvantagem das cidades grandes e cosmopolitas é que conhecer outros viajantes que queiram partilhar a estrada ou uma tarde no museu com você se torna um desafio, pois eles se camuflam no meio da multidão. Para quem quer curtir a própria companhia, isso é ótimo – as mais tímidas se sentirão menos envergonhadas de jantar sozinhas num restaurante cheio e as ruas apinhadas diminuem a probabilidade de você ser alvo de ladrõezinhos especializados em turistas. Mas, se este não é o seu caso, vá em busca de atividades que unam pessoas: tours em bicicleta, aulas de dança ou arte local, albergues que promovam atividades entre os hóspedes ou guias que apenas trabalhem em grupos pequenos.
Amsterdã
Rota inca: do Peru até Colômbia
Entre o Peru, o Equador e a Colômbia, há uma rota palmilhada por milhares de viajantes que já descobriram que os três destinos são bastante amigáveis e com um turismo cada vez mais desenvolvido. Há até uma pequena vila peruana chamada Mancora, perto da fronteira com o Equador, que costumava abrigar um pequeno nicho de surfistas e pessoas em trânsito. Com o tempo, ela se desenvolveu em torno de albergues tão acolhedores que obrigam os viajantes a ficar mais tempo do que o esperado - como o Loki e o The Point que mais parecem resorts para jovens baladeiros. Esses invariavelmente passam por Montañita, a cidade equatoriana costeira cujas praias deixam a desejar, mas o ambiente hippie e descolado atrai turistas de todo o tipo. Se sonha perfazer a trilha do Machu Picchu, mas não tem companhia, não se preocupe: ela é guiada e sempre feita por grupos pequenos. Por ser uma jornada árdua física e espiritualmente, cria-se um ambiente de solidariedade entre os participantes, por isso é perfeita para mulheres que viajam sozinhas. Apenas dois avisos: se mantenha longe das florestas colombianas, que ainda são dominadas pelos rebeldes FARC, e seja educada mas decisiva na hora de cortar os avanços dos equatorianos galanteadores.
Colômbia 
Pequenos cruzeiros: Galápagos
Pequenos cruzeiros são ótimos: você acaba conhecendo todo o mundo no barco, a comida tende a ser melhor que nos grandes navios, o guia pode responder a todas as suas perguntas sem ter que apressar e, de quebra, você muda de destino a cada dia. Uma beleza! Há vários lugares com cruzeiros pequenos, mas nos Galápagos o tamanho importa. Os barcos nunca têm mais de 100 passageiros e a maioria tem entre 16 e 32 pessoas, de modo a não afetar o habitat natural das ilhas mais preservadas do mundo. Esta é a melhor opção para quem ama a natureza e observar espécies endêmicas. Solte a nerd que há em você e saiba que os documentários de vida selvagem que você já viu nunca farão justiça ao que você pode testemunhar por lá. Em alguns trechos da viagem o mar é rebelde, por isso leve comprimidos anti-enjoo.


Galápagos

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