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sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Capadócia - Turquia

 As formações geológicas da Capadócia são mais que inspiradoras

Antes de embarcar, saiba que…

1. A Capadócia fica na Anatólia Central, bem no meio do país, a uns 700 quilômetros de Istambul.

2. Há várias cidadezinhas onde se concentram hotéis e restaurantes. As mais charmosas são Göreme e Uçhisar. Muita gente prefere ficar em Ürgüp, que completa a trinca das mais populares. Mas, na minha modesta opinião, a cidade é a mais sem graça das três: é maior e já bem descaracterizada por resorts, hotéis e afins.

3. Muitos pacotes e excursões vendem hospedagem no meio do nada, entre um vilarejo e outro. É roubada. Ainda que as distâncias sejam curtas, curtir o centrinho das cidades depois de um dia passeando pelos arredores é uma das melhores coisas da viagem. Göreme e Uçhisar têm restaurantes deliciosos, lojinhas bem aprumadas e até uma vidinha noturna.

4. Quer ficar num lugarzinho mais alternativo? A lindíssima Mustafapasa só recentemente começou a abrir os seus primeiros hotéis e restaurantes, mas ainda conserva intacto o seu caráter.

5. Um carro faz toda a diferença. Caso contrário, você será refém das agências locais. Não que haja algum mal nisso (tem gente que prefere, claro), mas poder almoçar onde e quando quiser, descobrir cantinhos escondidos, repetir os lugares que mais gostou e não ter horário pra nada não tem preço.

6. Ao contrario do que muita gente pensa, é facílimo se virar sozinho na Capadócia. As estradinhas são bem sinalizadas, as atrações têm audioguias e os highlights estão concentrados numa área relativamente pequena (você nunca precisa dirigir mais de meia hora). No entanto, fazer pelo menos um passeio guiado pelas casas escavadas é interessante para ter algumas explicações sobre detalhes que, sozinho, você dificilmente conseguiria observar ou entender.

7. É sempre bom ter em mãos uma lanterna, como fazem os guias. Algumas igrejas escavadas têm frescos escondidos em cantinhos escuros – e também falta luz nas cidades com bastante freqüência.

8. As cidades subterrâneas não são tão claustrofóbicas assim. Sofri por antecipação dias a fio antes de visitá-las e na hora achei uma maravilha. Dá até pra sentir um ventinho nas proximidades dos tubos de ventilação. No entanto, não é assim para todo mundo: presenciei uma senhora francesa tendo um ataque tão forte de pânico que o meu namorado teve que levá-la pela mão até a saída do túnel.

9. Entrar nas casas escavadas e conhecer os vales implica subir, descer, escalar, abaixar e caminhar muito. E se você for de abril a outubro, provavelmente fará isso sob um calor intenso e seco. Pessoas com problemas de locomoção, joelhos castigados, ciáticos temperamentais ou simplesmente fora de forma sofrem um bocado.

10. Para enfrentar o clima árido, ter uma garrafa de água e um protetor labial sempre em mãos é questão de sobrevivência.

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