É melhor respirar fundo e deixar o olhar se perder sem medo de ser feliz. Em Fernando de Noronha,
tartarugas gigantes, cardumes coloridos e golfinhos parecem ter saído
de um documentário para posar diretamente para a máquina fotográfica. Há
limites para entrar nesse paraíso. Apenas 450 visitantes podem
desembarcar na ilha por dia – e pagando.
A Taxa de Preservação Ambiental é diária. Em 2013, um dia custa R$
45,60. Caso o visitante fique tempo inferior do pago, é reembolsado com a
diferença. A concessão de prestação de serviço do Parque Nacional
Marinho à Econoronha gerou mais um gasto para o turista. O ingresso vale
por dez dias: R$ 65 para brasileiros e R$ 130 para estrangeiros, e não
há reembolso caso o visitante fique por menos tempo.
Do centrinho da Vila dos Remédios, é só seguir até as praias do
Cachorro, do Meio e da Conceição, onde se dá a iniciação ao espetáculo
dividido entre o Mar de Dentro, praias voltadas para o Brasil, e o Mar
de Fora, voltadas para a África. Desfrute melhor do que da Baía do Sancho, no Mar de Fora, com água cristalina e imponentes falésias; do Mar de Dentro, com os tons avermelhados da areia da deserta Praia do Leão,
a maior da ilha e onde se pode observar a desova noturna de tartarugas
marinhas. À noite, todo turista já sabe, e descobre rapidinho: tem
maracatu e forró no luau do Bar do Cachorro, com vista para a praia
homônima.
Já na Baía dos Porcos,
com apenas 100 metros de extensão, são as piscinas naturais de cor
turquesa que causam êxtase. Para ir mais fundo nos segredos de Noronha,
batismo de mergulho com equipamentos é um programa que poucos dispensam.
Mas os que acham a aventura radical demais ganharam outra opção: o
Projeto Navi. A bordo de uma hidronave de observação, os passageiros
(vinte pessoas por vez) se acomodam em torno de uma lente que amplia em
até três vezes a fantástica vida submarina, à medida que a embarcação
com visual futurístico avança.
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