Ao contrário do restante da Tunúsia, Túnis, sua capital, transpira um
ar europeu (algo como Tel-Aviv para Israel ou Istambul para a Turquia).
Pouco se vê nas ruas mulheres cobertas da cabeça aos pés nem usando o
tradicional lenço nos cabelos. O passeio pela cidade de 1 milhão de
habitantes começa pela Grande Medida, onde Túnis nasceu 500 anos atrás
e, desde 1979, é considerada patrimônio mundial pela Unesco.
Se a
escolha recair na hora do almoço, tente imaginar a paulistana rua 25 de
março apinhada de gente. Verá algo parecido ao entrar na medida,
sobretudo por seu portão principal. Nativos acotovelam-se pelas vielas
labirínticas para entrar nas lojas de roupas, sapatos e produtos
falsificados (lá também é o popular centro de compras deles). Ao
turista, interessa mais os souks (mercados) especializados em ouro,
cerâmica, especiarias, tecidos, perfumes... É fácil se perder nesta área
de 1 quilômetro quadrado e, por isso, tenha sempre à mão um mapa da
medina (disponível nos quiosques turísticos) ou localize-se por sua
principal atração: a grande mesquita Ez-Zitouna, construída entre os
séculos 8 e 9, que possui um minarete de 44 metros de altura e 184
colunas procedentes das ruínas de Cartago (só os muçulmanos têm acesso
ao seu interior).
Um pouco mais afastado do centro, o Museu do Bardo é
outra parada obrigatória. Sua preciosa coleção abriga esculturas,
terracotas, vasos e azulejos, desde peças da Idade da Pedra até objetos
dos períodos romano, cartaginês, cristão e islâmico. As vedetes são os
mosaicos romanos, entre eles o Triunfo de Netuno, que tem 70 metros
quadrados e ocupa todo um andar.
COMO CHEGAR
Não existe voo direto do Brasil para a Tunísia. Escolha uma companhia
que voe para a Europa, fazendo conexão em Madri, Roma ou qualquer outra
capital européia, ou então vá até a região italiana da Sicília e pegue
uma balsa.
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