Há certos lugares que combinam beleza natural e charme arquitetônico em
doses tão precisas e surpreendentes que é difícil acreditar que
realmente existam. Santorini, a mais célebre das ilhas
gregas, é assim. Curiosamente, a “culpa” dessa beleza geográfica sem
igual é o ativíssimo histórico sísmico da região (a ilha vizinha
Thirasia integrava Santorini até o século 3 a.C). No centro da ilha
recortada em meia-lua está uma cratera que na verdade é a caldeira
submersa de um vulcão, criada por uma série de erupções ocorridas no ano
1650 a.C. E é justamente aí que entra a capacidade do homem de
aproveitar com bom gosto o que a natureza lhe deu: no cume do penhasco
que beira a cratera foram erguidas as famosas casinhas caiadas de
branco, praticamente debruçadas no mar e enfileiradas em vielas
estreitas. O cenário, completo por impecáveis cafés e hotéis, é
irresistível, bem como o pôr do sol deslumbrante.
A Grécia é repleta de grandes destinos sobre arquipélagos, mas Santorini, definitivamente, arrebata.
Atividades é o que não faltam por aqui. Há algumas boas vinícolas na
região, onde se pode fazer degustações, assim como ótimas baladas e
clubes de música. Outras atrações são sítios arqueológicos como os de
Akrotiri, boas praias como a Red Beach --
mas não exatamente espetaculares como as de Mikonos --, o Novo Museu
Arqueológico e a vilinha dos pescadores, Ammoudi. Bom mesmo, no entanto,
é se perder pelos becos e vielas de sua vilas.
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