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quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Maputo

A capital moçambicana, que um dia atendera pelo nome de Lourenço Marques, parece ainda em construção. Não só pelas ruas em péssimo estado de conservação e os prédios decadentes da época em que o país flertou com o socialismo, mas também por toda uma nação que ainda tenta reerguer-se depois de um passado trágico marcado por uma guerra civil, enchentes e terremotos.

O resultado é uma cidade inexplorada turisticamente e uma população que ainda não carrega consigo a malícia dos destinos turísticos mais experientes do planeta. Definitivamente é um prato cheio para os aventureiros mais viajados que buscam rotas alternativas em terras ainda pouco visitadas pelo turismo massivo.
Museus simples e discretos recontam a trajetória de povos ancestrais que chegaram a Moçambique a partir dos anos 200 d.C.; pequenos centros culturais expõem trabalhos de pau-preto feitos por artistas que começam a ganhar espaço para transformar suas discussões em arte; e alguns poucos (e belos) edifícios desafiam o tempo, sem nenhuma restauração, desde a saída dos últimos colonizadores portugueses, no início da década de 70.

Sua natureza delicada é protegida como reserva desde 1965 e abriga uma biodiversidade formada por densas florestas, em ambas as costas; savanas, no centro; e manguezais. A vida marinha conta com mais de 160 espécies de corais que podem ser vistos em praias como Ribzene e Ponta Torres, além de tartarugas e variadas espécies de peixe.

Eduardo Vessoni/UOL

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